A que eu mais gosto!...
A que eu mais gosto!...
Pedro Abrunhosa (20 de Dezembro de 1960, Porto), é um cantor e compositor português
Autor e compositor de todas as músicas incluídas nos seus álbuns, Pedro Abrunhosa define-se como “cantautor”.
A única foto de Pedro Abrunhosa sem ÒCULOS!
Claramente um rosto de um intelecto superior, a sua capacidade de captação do mundo, tornam-no num criativo que vive o seu génio dependente do que ama, como a cidade do Porto. Canções como o Barco para a Afurada, retornam uma nostalgia única revelando a sua imensa vertente poética.
Alvo de um sucesso esmagador de um pais algo parado no tempo nos anos 90, hoje é um prisioneiro do que vende e do seu génio, criando e compondo até hoje.
Biografia
Inicia cedo os estudos musicais. Termina o Curso de Composição do Conservatório de Música do Porto, após o que estuda e trabalha com os professores Álvaro Salazar e Jorge Peixinho. Faz o Curso de Pedagogia Musical com Jos Wuytack.
Começa a sua carreira como docente aos 16 anos na Escola de Música do Porto. Dá igualmente aulas no ensino oficial, na Escola do Hot Clube, em Lisboa, e na Escola de Música Caiús. Desenvolve os estudos de Contrabaixo. Funda a Escola de Jazz do Porto e a Orquestra da mesma, que dirige e para a qual escreve.
Trabalha nesta área por toda a Europa com Joe Hunt, Wallace Rooney, Gerry Nyewood, Steve Brown, Todd Coolman, Billy Hart, Bill Dobbins, Dave Schnitter, Jack Walrath, Boulou Ferré, Elios Ferré, Ramon Cardo, Frankie Rose, Vicent Penasse e Tommy Halferty.
Escreve e executa as bandas sonoras dos filmes: “La Lettre” de Manoel de Oliveira (música incidental), “Amour en Latin”, de Serge Abramovic, “Adão e Eva” de Joaquim Leitão e “Novo Mundo” do cartoonista António. Compõe ainda para as peças de teatro Possessos de Amor, A Teia e O Aniversário de Infanta e 150 anos De Bonfim.
Em 1994 edita “Viagens”, o seu primeiro álbum com os “Bandemónio”. Atinge vendas recorde de 243.000 unidades atingindo a marca de tripla platina. Neste álbum conta com a participação do saxofonista de James Brown, Maceo Parker. Faz mais de duzentos espectáculos em dois anos. Apresenta-se ainda nos Estados Unidos, Canadá, Brasil, Macau, França, Suíça, Espanha, Luxemburgo, França, Itália e outros.
Lança em 1995 o Maxi-single F, juntamente com um livro, alcançando com ambos um inesperado impacto. Fazia parte do álbum a canção "Talvez", que foi a primeira a ser censurada, em Portugal, em mais de 20 anos.
Em 1996 edita “ Tempo”, o seu segundo álbum de originais. “Tempo” vende acima das 180.000 unidades, ultrapassando a marca de quádrupla platina, tendo logo na primeira semana vendido 80.000 exemplares. Neste álbum trabalha em Minneapolis, Memphis e Nova Iorque com toda a banda de Prince, os New Power Generation e Tom Tucker, seu engenheiro principal. Com estes músicos apresenta-se em digressão.
Neste álbum participam ainda Carlos do Carmo, Opus Ensemble e Rui Veloso. Com a música Se Eu Fosse Um dia o Teu Olhar , extraído deste disco para o filme Adão e Eva, bate todos os recordes de bilheteira. Essa música, entretanto editada no Brasil, vende mais de 80 mil cópias.
É convidado por Caetano Veloso a realizar um espectáculo conjunto na Expo 98, realizando a maior enchente da Exposição Universal. É convidado igualmente pelo realizador Manoel de Oliveira para protagonista masculino do filme “La Lettre”, rodado em Paris, Itália, Nova Iorque, Lisboa e Londres. Contracena com Chiara Mastroianni. Com esse filme, laureado no Festival de Cinema de Cannes com o Grande Prémio do Júri, tem a oportunidade de fazer a famosa “subida dos 24 degraus.
Escreve, compõe e produz o musical “Rapaz de Papel”, encomenda do Festival dos Cem Dias. Posteriormente grava todas estas músicas no álbum “Amanhecer”, interpretado por Diana Basto.